Certo dia algumas crianças não foram às aulas. Foi assim que começou. E no dia seguinte desapareceu mais alguém. A pouco e pouco, as turmas iam ficando vazias. Mudávamos de lugar para ficarmos mais perto uns dos outros. Ninguém se atrevia a fazer perguntas. Eles deixavam de ir à escola e nós não queríamos, ou melhor, não nos atrevíamos a saber porquê.
Anne Frank e os seus colegas de escola eram crianças inocentes, inteligentes e cheias de fé no futuro. Estudavam no liceu judeu de Amesterdão, o local que os nazis escolheram para segregar as crianças judias do resto da população. Para o povo judeu, cada dia representava um desafio; para as suas crianças, apenas a escola mantinha a ilusão de uma normalidade que cada cadeira vazia vinha contrariar.
Anne Frank, cujo diário viria a ser um dos mais importantes documentos sobre o Holocausto, não poderia então imaginar o quão tristemente célebre viria a ser. Para que a memória do mundo nunca a esqueça, seis dos seus colegas de escola juntaram-se e partilharam as suas comoventes memórias. De Albert Gomes de Mesquita, que se escondeu em dez cidades diferentes da Europa, a Hannah Goslar, que sentiu o terror dos campos de concentração mas teve um milagroso reencontro com Anne Frank poucos dias antes da sua morte, estes são relatos de inocência perdida mas também de extraordinária coragem e sobrevivência durante o Holocausto.
“Anne Frank transformou-se num símbolo universal da infância brutal e do fim da inocência no Holocausto. No entanto, a sua lenda tende a desvalorizar a vida bastante normal que levou antes de ser obrigada a se esconder. Ao destacar as experiências dos que partilharam com ela os seus dias de escola e sobreviveram à guerra, Theo Coster ajuda a dar vida a Anne no seio da sua comunidade, uma criança entre os milhões tocados dramaticamente pelo Mal. Os seus relatos de sobrevivência oferecem um poderoso e inspirador contraste à terrível morte de Anne.”
Ben Barkow, diretor da Wiener Library
“Poderoso e assombroso.”
Kirkus Reviews
Theo Coster foi colega e amigo de Anne Frank no liceu judeu de Amesterdão. Fabricante de brinquedos e inventor de jogos, foi o produtor executivo do documentário The Classmates of Anne Frank. Vive em Telavive desde 1955.
De que país é originária Sultana, a princesa que relata a vida da família real saudita no livro A Vida Secreta das Princesas Árabes?
Resposta: Arábia Saudita
Vencedores:
2 – Elsa Paula Dinis Soares
220 – Armando Ferreira
416 – Cláudia Miranda Moreira Ridoaui
Parabéns aos vencedores e obrigada a todos os participantes!
– O passatempo decorre até dia 14 de fevereiro
– Só é permitida uma participação por pessoa, morada e e-mail
– Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas
– Participações com respostas incorretas ou dados incompletos serão eliminadas
– O vencedor será sorteado aleatoriamente entre todas as participações corretas e completas, sendo posteriormente contactado pela ASA
– A ASA não se responsabiliza por qualquer extravio nos correios
a menina que se chamava número 27
a vida secreta das princesas árabes
clara – a menina que sobreviveu ao holoc
comprada – a minha vida num harém
o diário da minha melhor amiga