Da autora de Não Digas Nada à Mamã
Perguntou a si mesma vezes sem conta, andando às voltas pela sala: como pode a minha mãe continuar a gostar de um homem que cometeu um crime tão hediondo? Ela sabe o que ele me fez, à sua própria filha. Como pode continuar a amá-lo? E se foi capaz de lhe perdoar, o que é que sentirá realmente por mim? Foi tudo uma mentira?
A infância de Toni terminou quando ela tinha apenas seis anos e o seu pai lhe roubou a inocência. Já adolescente e após anos de abusos sexuais, ela encontrou por fim a coragem para o enfrentar, conseguindo que fosse condenado à prisão. Toni acreditou então que podia ter uma vida normal. A sua relação com a mãe floresceu, bloqueando por completo as más recordações. Mas, dezoito meses mais tarde, Toni chega a casa e encontra o pai sentado na sala de estar. Foi nesse momento que percebeu que o pesadelo não terminara e que a mãe esperara ansiosamente pelo regresso do marido.
Sozinha e traumatizada, Toni saiu de casa e mergulhou numa profunda depressão, tendo acabado por ser internada num hospital psiquiátrico. E, quando já ninguém acreditava na sua recuperação, ela começou a melhorar. A sua enorme força de vontade permitiu-lhe começar de novo e, através do seu testemunho, alertar e ajudar todos os que, como ela, são vítimas inocentes das pessoas em quem mais confiam.
Após vinte anos a viver em Londres, Toni Maguire divide actualmente o seu tempo entre o Norfolk, na Grã-Bretanha, e a Cidade do Cabo, na África do Sul. Para além de Quando o Papá Voltar, a ASA publicou, da mesma autora, Não Digas Nada à Mamã, a primeira parte de uma história verídica que inspirou centenas de milhares de leitores em todo o mundo.
Pode ler a entrevista completa de Toni Maguire, autora de Não Digas Nada à Mamã e Quando o Papá Voltar, ao Sol , aqui.
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