Onde se escondeu Clara durante a Segunda Guerra Mundial?
Resposta: num bunker.
01 – Bruna Cunha
25 – Rute Duarte
50 – Maria Isabel Ferreira Pinto Magalhães
75 – António Manuel Ferreira Novais
100 – Saudade de Oliveira Gordalina
Parabéns aos vencedores e obrigada a todos os participantes!
Onde se escondeu Clara durante a Segunda Guerra Mundial?
Envie a sua resposta para joanneharris@sapo.pt – e se estiver correcta e for a 1.ª, a 25.ª, a 50.ª 75.ª ou a 100.ª a chegar, ganha automaticamente um dos cinco exemplares de Clara – A Menina que Sobreviveu ao Holocausto, de Clara Kramer, que a ASA tem para oferecer. A data limite é terça-feira, dia 28 de Setembro.
Recebi uma carta da minha amiga Sonia. Terminava dizendo: “Quando esta guerra acabar, apenas as valas comuns testemunharão que em tempos houve aqui um povo.”
Tínhamos os corações partidos. Era o fim. O fim do mundo.
Na nossa tradição, uma morte rasga o tecido do mundo. Estamos todos ligados. Por casamento. Por amizade. Por trabalho.
Um dia, do nada, a mamã olhou para mim e disse: “Clara, vais escrever um diário.”
Seria um registo. Um objectivo. Era uma forma de contra-atacar.
Uma história tão tocante quanto O Diário de Anne Frank e A Lista de Schindler. É assim que a imprensa internacional define este livro, baseado no diário que a judia Clara Kramer escreveu em plena Segunda Guerra Mundial, quando tinha apenas 15 anos.
A 21 de Julho de 1942, os Nazis conquistam a cidade polaca de Zolkiew, originando a deportação e o massacre de milhares de judeus. A família de Clara consegue esconder-se num bunker que, apressadamente, escavara à mão. A viver por cima deles e a protegê-los está a família Beck. Embora se autoproclame anti-semita, o Sr. Beck arrisca diariamente a vida pelos dezoito judeus que acolheu. Apesar das condições de vida inumanas, dos relatos diários da morte de familiares e amigos e do terror constante, os laços de amor e solidariedade que se estabelecem entre eles dão conta da grandeza que faz pulsar o coração humano.
Contra todas as probabilidades, Clara sobreviveu para contar a sua história. O seu diário está exposto no Museu Memorial do Holocausto, em Washington. O bunker ainda existe.
Dos cinco mil judeus que habitavam Zolkiew antes da guerra, sobreviveram menos de sessenta.
“Uma homenagem à coragem do ser humano.”
Publishers Weekly
“Um relato de sobrevivência excepcional… Poucas memórias de guerra conseguem transpor com tamanha força a perversão do genocídio nazi.”
The Daily Telegraph
“Fascinante. Simultaneamente um thriller envolvente e um drama dilacerante sobre a bondade humana… está destinado a tornar-se num clássico sobre o Holocausto.”
Booklist
“Um livro indispensável. Uma apaixonante história de horror e coragem.”
The Boston Globe
“Completamente envolvente. A tensão chega a ser tão elevada quanto nos thrillers de cortar a respiração.”
The Sun-Herald
“Empolgante.”
Literary Review
Clara Kramer e a sua família pertenciam a uma comunidade de aproximadamente cinco mil judeus em Zolkiew, na Polónia, antes da Segunda Guerra Mundial. No final da guerra, ela e os pais encontravam-se entre os menos de sessenta sobreviventes judeus. É co-fundadora do Centro de Recursos do Holocausto, da Universidade Kean, que sensibiliza anualmente cerca de 1200 professores para a importância da preservação da memória do Holocausto. A sua história está também a ser adaptada para o cinema. Vive actualmente em New Jersey, nos Estados Unidos.
Algumas pessoas estão destinadas a ficar juntas.
Uma arrebatadora história de amor.
A prova de que a realidade pode ultrapassar a ficção.
Alan e Irene conheceram-se num orfanato, nos anos 50. Ele tinha sete anos, ela tinha nove. Eram ambos sensíveis e solitários. Naquele meio hostil, tornaram-se inseparáveis. Mas a proximidade entre meninos e meninas não era bem vista e, embora se desdobrassem em cuidados e peripécias, o inevitável aconteceu: a inocente amizade foi descoberta. Alan foi levado para outro orfanato sem ter, sequer, direito a um adeus. A Irene disseram que ele fora adoptado e, embora destroçada, a menina encontrou consolo na ideia de o amigo ter então um lar carinhoso e feliz. Mas a realidade era bem diferente. Abandonado e só, Alan queria apenas dizer a Irene que nunca a esqueceria. Por ela, fugiu vezes sem conta. Foi sempre apanhado e, de cada vez, os castigos foram mais brutais.
Os anos passaram mas o laço entre eles nunca foi quebrado. Nas suas vidas – frequentemente difíceis, sempre solitárias – sabiam faltar algo. Sem saberem, frequentaram durante anos as mesmas lojas, o mesmo bairro…
Até que, um dia, quarenta anos depois, Irene e Alan cruzaram-se casualmente na rua. Ambos souberam de imediato que nada nem ninguém voltaria a separá-los. Relato doloroso de abandono, crueldade e sobrevivência, Almas Gémeas é, acima de tudo, uma história espantosa que confirma uma verdade fundamental: o amor consegue vencer todos os obstáculos.
“É difícil imaginar uma história mais extraordinária que esta.”
Daily Mail
“Não há dúvidas de que isto é amor. É bonito de se ver.”
Woman’s Weekly
“O amor encontra o seu caminho… Uma história maravilhosa.”
Sunderland Echo
“A história de Alan e Irene confirma a vitória do poder das relações humanas sobre um mundo insensível.”
Oldham Evening Chronicle
“Um extraordinário romance da vida real.”
Glasgow Evening News
“Uma história de esperança e destino que reafirma a crença no romance.”
Soul and Spirit
Alan e Irene Brogan casaram em 2007. Alan trabalha em gestão e Irene é uma feliz e orgulhosa mãe, avó e dona de casa. Residem actualmente em Sunderland, em Inglaterra.
Waris Dirie (nome que significa Flor do Deserto) tem uma vida dupla – durante o dia, é top model internacional e porta-voz das Nações Unidas para os direitos das mulheres em África; à noite, os seus sonhos levam-na de volta a casa, na Somália.
Waris nasceu numa família tradicional de nómadas do deserto africano. A sua infância foi feliz e despreocupada… até ao dia em que chegou a sua vez de se submeter ao costume imposto à maioria das raparigas somalis: a mutilação genital. Waris sofreu esta tortura quando tinha apenas cinco anos de idade. Quando, já com doze anos, descobre que o seu pai pretende negociá-la com um desconhecido em troca de cinco camelos, Waris toma a decisão que vai mudar irreversivelmente a sua vida. Após uma extraordinária fuga pelo deserto, consegue chegar a Londres. Waris tinha poucos conhecimentos da língua inglesa e nenhum dinheiro. Acabará por trabalhar no MacDonald’s, onde um fotógrafo de moda a descobre. As portas da fama abriram-se então para esta jovem mulher cuja história é uma fonte de inspiração e cuja personalidade é tão arrebatadora como a sua beleza.
Waris Dirie é uma top model internacional. Em 1997, foi nomeada pelas Nações Unidas embaixadora para os direitos das mulheres na luta pela eliminação da prática da mutilação genital feminina. O seu esforço valeu-lhe também prémios e distinções como o título de Mulher do Ano atribuído pela Glamour em 2000, o World Social Award 2004, o Prémio Oscar Romero 2004 e o título de Cavaleira da Legião de Honra de França. Na ASA estão já publicados os seus livros Flor do Deserto, galardoado com o Prémio Internacional Corine de Não-Ficção 2002, Aurora no Deserto, distinguido com o Prémio Alemanha-África 1999, e Filhas do Deserto A sua história foi também transposta para o grande ecrã no filme Flor do Deserto.
A top model somali Waris Dirie foi nomeada embaixadora para a paz e a segurança em África pela União Africana, na Cimeira da Paz e Segurança, realizada na semana passada em Addis-Abeba, na Etiópia, juntamente com vinte e cinco outras personalidades africanas, entre elas, a moçambicana Graça Machel, mulher de Nelson Mandela.
2010 é o Ano da Paz e da Segurança em África, sendo que o Dia da Paz em África tem lugar a 21 de Setembro de 2010.
Autora de Filhas do Deserto, Aurora no Deserto e Flor do Deserto (cuja versão cinematográfica se encontra neste momento em exibição nas salas portuguesas), Waris Dirie foi vítima de mutilação genital feminina quando tinha apenas cinco anos e a sua luta pela erradicação desta prática levou-a a ser nomeada também pelas Nações Unidas como embaixadora para os direitos das mulheres.
Foi ainda distinguida com o título de Mulher do Ano atribuído pela Glamour em 2000, o World Social Award 2004, o Prémio Oscar Romero 2004 e o título de Cavaleira da Legião de Honra de França.
Para além de Waris Dirie, foram também nomeados o arcebispo Desmond Tutu, Frederick de Klerk, o professor Wangari Maathai, Amara Essy, Mo Ibrahim, Graça Machel, Salim A. Salim, Alpha Oumar Konaré, Edem Kodjo, Henri Lopes, Bethuel Kiplagat, Luísa Diogo, Oliver Mtukudzi, Salif Keita, Angelique Kidjo, Youssou N’Dour, Manu Dibango, Sadok Sassi, Paulina Chiziane, Paul Tergat, Teshaynesh Hewak Teka Legesse, Rabah Madjer, Abedi Pele, Maria Mutola e Michael Essien.
“Sinto-me honrada por os meus irmãos e irmãs africanos me atribuírem esta grande distinção. Mas este cargo traz com ele uma grande responsabilidade. Venho de um país africano, a Somália, que é afectado por uma terrível guerra civil há vinte anos e que não consegue alcançar a paz. Com o meu novo cargo, quero ajudar a trazer a paz para a Somália. E estou já a trabalhar num projecto com este fim e que apresentarei em Setembro”, afirmou Waris Dirie em comunicado.
“Mas há uma outra e muito pior guerra a ter lugar em África. Uma guerra silenciosa contra as mulheres. O nome desta guerra é Mutilação Genital Feminina e afecta milhões de raparigas todos os anos. Mais de 150 milhões de mulheres foram traumatizadas por esta guerra absurda e sofrem as suas consequências durante toda a vida. Por isso, exijo que todos os governos africanos e todos os povos de África acabem com esta guerra”, acrescentou.
Chamo-me Nojoud. Tenho dez anos. Os meus pais obrigaram-me a casar com um homem com o triplo da minha idade. Desde que me lembro, aprendi a dizer “sim” a tudo. Hoje, decidi dizer “não”.
A infância de Nojoud teve um final abrupto quando o pai lhe arranjou um casamento com um homem muito mais velho, que ignorou o compromisso de esperar que a menina alcançasse a puberdade para ter relações sexuais. O marido roubou-lhe a virgindade na noite de núpcias. Ela tinha apenas dez anos. A sua tenra idade não a impediu de fugir – não para casa, mas para o tribunal. Surpreendentemente, o juiz deu-lhe razão. Algo inédito num país onde mais de metade das raparigas casa antes dos dezoito anos. A sua coragem foi aplaudida pela imprensa internacional e comoveu o mundo inteiro. Nojoud conta agora a sua história. Para quebrar o silêncio e encorajar as outras meninas a lutar pelos seus direitos mais fundamentais.
Esta vitória legal sem precedentes conduziu a mudanças no Iémen e em outros países do Médio Oriente, onde as leis dos casamentos de menores estão a ser alteradas.
Nojoud foi recentemente distinguida ao lado de Hillary Clinton e Condoleezza Rice como uma das Mulheres do Ano.
“Nojoud é uma das mulheres mais dignas que já conheci… Um grande exemplo de coragem.”
Hillary Clinton
“Crianças como Nojoud podem ser mais eficazes do que bombas para derrotar os terroristas.”
Nicholas Kristof, The New York Times
“Um ícone internacional de tenacidade e coragem.”
The New Yorker
“Nojoud tornou-se numa heroína internacional devido à surpreendente coragem com que luta contra o casamento infantil… É incrível que semelhantes abusos e tamanha coragem aconteçam no mundo actual.”
Booklist
“O seu caso conquistou a atenção internacional para a prática arcaica de roubar a juventude das raparigas.”
People
“Simples e directa, uma obra instrutiva e completamente envolvente.”
Publishers Weekly
“Comovente… Uma história de coragem extraordinária.”
Kirkus Reviews
Nojoud Ali foi a primeira criança a conseguir um divórcio no Iémen. Distinguida como uma das Mulheres do Ano pela Glamour em 2008, a sua história captou a atenção dos media internacionais e levou a que o Iémen adoptasse uma lei que estabelece a idade legal para casar nos dezassete anos. Vive actualmente no Iémen.
Mais de quinze personalidades.
Uma mente torturada.
Alice parecia ter tudo para ser feliz: vivia com os pais e o irmão numa casa luxuosa, frequentava as melhores escolas… Porém, sempre se sentiu diferente das outras crianças. Sofria de perdas de memória, tinha pesadelos violentíssimos e as vozes que ouvia na sua cabeça pediam-lhe para se matar. Culpou-se em silêncio durante anos até procurar um terapeuta, que a ajudou a compreender o que a atormentava: múltiplas personalidades. Quando elas se revelaram, Alice percebeu por fim a dimensão da sua agonia. Cada uma das personalidades tinha as suas próprias e terríveis memórias. Ela podia finalmente ter uma visão global da sua infância. Mas o que descobriu quase a matou.
Alice fora abusada pelo próprio pai desde os seis meses de idade. Ao longo da sua infância, adolescência e juventude, ele violara-a centenas de vezes, tendo até permitido que outras pessoas o fizessem. “O meu pai infligiu-me todas as perversões possíveis”, conta-nos. Na adolescência, sofria de anorexia e de perturbação obsessivo-compulsiva, perturbações que eram, no fundo, silenciosos pedidos de ajuda que ela descreve corajosamente em O Inferno de Alice.
Perceber e sobreviver ao passado foi apenas o início de uma luta que Alice trava até hoje. Esta é a sua história.
“Um relato apaixonante das estratégias que Alice usou para sobreviver a mais de duas décadas de grotescos abusos sexuais, físicos e emocionais.”
The Times
“Maravilhosamente escrito… Um relato extraordinariamente lúcido de uma vida fragmentada pelas múltiplas personalidades… Uma história inesquecível.”
London Lite
“Um inteligente e analítico relato em primeira mão, escrito por uma mulher extraordinária que ainda está a aprender a viver consigo própria.”
Financial Times
“O primeiro grande livro britânico sobre múltiplas personalidades e trauma infantil escrito por uma sobrevivente. O livro oferece uma visão única do mundo complexo de alguém que vive como uma pessoa ‘múltipla’ e deve ser lido por todos os profissionais da área da saúde mental, já que esta doença é raramente compreendida ou bem tratada nos serviços de saúde mental.”
Remy Aquarone, secretário da European Society for Trauma & Dissociation e director do Pottergate Centre for Dissociation & Trauma
Alice Jamieson licenciou-se com distinção em Saúde e Estudos Comunitários enquanto sofria de perturbação dissociativa de identidade, não tendo conseguido acabar o seu doutoramento.
Corredora de maratona, viajante regular para o Médio Oriente e instrutora de ginástica, Alice Jamieson planeia começar um novo doutoramento na Universidade de Birmingham na aérea dos danos auto-infligidos e da dissociação.
TRANSTORNO DE MÚLTIPLAS PERSONALIDADES
“CRIAR OUTRAS PESSOAS NA MINHA CABEÇA FOI A MINHA FORMA DE LIDAR DE LIDAR COM OS ABUSOS”
Depois de anos a ser abusada pelo pai, Alice Jamieson passou a sofrer de transtorno de múltiplas personalidades. Ela conta como o trauma moldou a sua vida.
Conhecer novas pessoas é stressante para Alice Jamieson – não é o seu nome real – e é em altura de stress que as suas personalidades estão mais propensas para aparecer. Talvez por isso não deva ficar surpreendida quando Alice vem pela primeira vez ao meu encontro na sua casa e não veja nela qualquer sinal da mulher de quarenta anos que está prestes a iniciar um doutoramento. No seu lugar está um rapaz de dez anos chamado JJ, de cabeça inclinada, braços a baloiçar e a falar num voz arrastada e aguda.
Se eu quero ver o seu candeeiro novo? Sigo-o até outro quarto, onde um espectacular candeeiro em forma de avião está pendurado no tecto. Ele faz silvar a hélice e mostra-me um conjunto de letras em madeira para serem coladas à porta. As letras formam a frase “O ANTRO DE JJ”. “Posso vir para aqui e ficar sozinho”, explica.
Sentamo-nos na cozinha e digo a JJ que acho o livro de Alice muito bom. Estou a tentar usar palavras apropriadas para uma conversa com um miúdo de dez anos quando as pernas dele param de baloiçar e ele levanta a cabeça e olha para mim intensamente. Alice está de volta. Ela aperta a minha mão e apresenta-se; não tem qualquer conhecimento da conversa que acabámos de ter.
Quando Alice tinta vinte e quatro anos foi-lhe dito que sofria do transtorno de múltiplas personalidades ou transtorno dissociativo de identidade, uma doença associada a abusos na infância. A certa altura chegou a ter quinze personalidades alternantes, muitas delas crianças com memórias específicas dos abusos por que passara, a grande maioria às mãos do pai, apesar de às vezes ele também permitir o envolvimento de outros adultos.
Esta é a história que poucas pessoas acreditavam ser possível contar. Osama bin Laden é o terrorista mais procurado de sempre. Obcecado pelo secretismo, a sua vida tem-se mantido envolta em mistério… até agora. Num acto de coragem, a sua mulher e o seu filho quebram o silêncio e revelam a verdade sobre o carácter e a vida de um homem temido e venerado em todo o mundo.
Najwa bin Laden casou com Osama aos quinze anos e foi a sua primeira mulher. Nesta obra, ela descreve o homem sério e calmo por quem se apaixonou e que um dia a obrigou a trocar uma vida de riqueza extraordinária na Arábia Saudita pelas montanhas inóspitas do Afeganistão. Najwa viu-o tornar-se cada vez mais severo, até que o seu fanatismo crescente dilacerou a família. Omar bin Laden é o quarto filho do casal e conta como sofreu na pele a crueldade de um pai que recusava aos filhos bens tão elementares como medicamentos, que os forçava a dormir no deserto em buracos que eles próprios escavavam, e lhes batia quando riam demasiado. Um dia, Osama pediu-lhes para se tornarem mártires pela causa. "Finalmente sabia com o que contar. O meu pai odiava mais os seus inimigos do que amava os filhos.”
Najwa e Omar partilham com o leitor segredos e detalhes arrepiantes. Nem mesmo os mais conceituados escritores e jornalistas haviam conseguido aceder aos membros desta família. Mas a confiança depositada em Jean Sasson permitiu o que muitos julgavam impossível. O resultado é este documento humano único. Com um acesso sem precedentes, Jean Sasson conduz o leitor até ao mundo secreto dos bin Laden.
“Fascinante… Uma obra notável.”
The Washington Post
“Uma narrativa fascinante… O relato psicológico do homem mais procurado do mundo é ainda mais devastador por ter sido escrito por duas pessoas que aparentemente o veneravam.”
The Sunday Times
“Fascinante… Um relato enriquecedor sobre a vida pessoal do homem mais procurado do mundo… Os serviços secretos e os estudiosos dos movimentos extremistas deviam prestar atenção à infância de Omar na al-Qaeda para aprenderem a inocular os jovens contra o radicalismo.”
Time
Najwa bin Laden casou com o primo Osama bin Laden aos quinze anos, sendo a sua primeira mulher e mãe de onze dos seus filhos. Vive actualmente no Médio Oriente.
Omar bin Laden, o quarto filho de bin Laden, declarou publicamente que o pai devia “mudar de rumo”. Tanto Omar como a mãe abandonaram o Afeganistão antes dos atentados do 11 de Setembro, e desde aí nunca mais estiveram em contacto com Osama bin Laden.
Jean Sasson viveu na Arábia Saudita durante mais de dez anos e, actualmente, vive de novo no Sul dos Estados Unidos, de onde é natural. Para além de A Minha Vida com Osama bin Laden, no catálogo da ASA figuram já as suas obras Sultana – A Vida de uma Princesa Árabe, As Filhas da Princesa Sultana, Deserto Real – Lutas e Vitórias da Princesa Sultana, Mayada – Filha do Iraque, O Filho de Ester e Amor em Terra de Chamas – A Verdadeira História de Joanna do Curdistão, todas elas bestsellers internacionais, tendo vendido mais de 8 milhões de exemplares.
Para mais informações sobre Jean Sasson consulte o site oficial www.jeansasson.com.
Fui violada e forçada a casar.
Fiquei grávida aos treze anos.
Conto-vos a minha história porque vivi um pesadelo e sobrevivi.
Abandonada pelos pais, a pequena Sameem Ali passou os seus primeiros sete anos num lar onde conheceu estabilidade e bondade. Mas quando soube que a mãe a queria de volta, ficou radiante por poder começar uma nova vida em família. Porém, em vez de um lar, encontrou uma casa imunda onde foi tratada como uma escrava. Era obrigada a trabalhar sem interrupção e violentamente espancada pela mãe e pelo irmão.
Um dia, a mãe decide levá-la a visitar o Paquistão. Sameem nascera na Grã-Bretanha e nunca saíra do país, tinha treze anos e a perspectiva da viagem deixou-a feliz… Mas a sua alegria foi breve. No Paquistão, esperava-a um casamento forçado com um desconhecido que a violou repetidamente. Dois meses depois, a menina estava de volta a casa da mãe, grávida. Esse fora, afinal, o objectivo: forjar um vínculo que permitisse ao marido emigrar para a Grã-Bretanha.
Sameem estava só e desesperada quando o inesperado aconteceu: apaixonou-se e, para sua surpresa, foi correspondida. Em casa, os abusos continuaram, mas algo mudara na jovem de dezassete anos: a maternidade dera-lhe força e o amor esperança. Sentindo-se apoiada pela primeira vez, fugiu de casa e da violência que também recaía sobre o seu filho.
Pensou então ter conseguido superar os traumas do seu terrível passado. Não estava preparada para as consequências de ter violado a honra da família…
“Se fosse um romance, o leitor poderia achar a história de Sameem Ali inverosímil, mas o horror do seu casamento forçado foi real e a sua história não é única. O que é único é que quebrou um tabu e expôs os abusos sofridos por muitas jovens na Grã-Bretanha.”
The Times
“Em Casada à Força, Sameem Ali relata a sua vida arrepiante para realçar o horror do casamento forçado, na esperança de que as suas palavras ajudem a promover a esperança.”
The Daily Record
“Um livro envolvente e de leitura compulsiva.”
The Scotsman
“Uma história arrepiante e brutal.”
The Asian News
Sameem Ali vive em Manchester com o marido e os dois filhos. Está activamente envolvida na política local, sendo vereadora de Moss Side, e é uma militante da luta contra os casamentos forçados, falando em conferências governamentais.
Para mais informações sobre a autora consulte o site www.sameemali.com.
Quando por detrás de uma infância idílica se esconde uma realidade terrível.
“Sentia-me certa do amor da minha mãe. Amava-a e sabia que ela me amava. Ela havia de mandá-lo parar.”
Toni tinha apenas seis anos quando o seu mundo ruiu.
Quando o pai teve a sua primeira atitude obscena, a pequena Toni arranjou coragem para contar à mãe o que tinha acontecido, certa de que esta traria a normalidade de volta à sua vida. Mas a mãe fez o impensável: disse-lhe para nunca mais falar nesse assunto. Quando os abusos se intensificaram, o pai ameaçou-a. Toni estava proibida de contar à mãe ou a qualquer outra pessoa. Aquele pesadelo teria de permanecer “o nosso segredo”.
Aos catorze anos, Toni engravidou do pai e partilhou pela primeira vez o seu terrível segredo. Mas, tal como o pai previra, todos a culparam. Apesar de o pai ter sido preso, a jovem continuou a sofrer: quase morreu devido a um aborto, e foi cruelmente julgada e rejeitada pela família, professores e amigos. Após um período de profunda depressão, Toni enfrentou a única verdade na sua vida: para poder aspirar à felicidade, teria de contar apenas consigo própria.
Não Digas Nada à Mamã é o relato verídico e tocante da pior das traições; uma história de coragem que inspirou centenas de milhares de leitores em todo o mundo.
“Uma obra dilacerante.”
The Belfast Telegraph
“Assombroso.”
The Daily Mirror
“Um livro de memórias dilacerante e profundamente comovente.”
Female First
“Um testemunho da incrível coragem de Toni Maguire.”
Closer
Da autora de Não Digas Nada à Mamã
Perguntou a si mesma vezes sem conta, andando às voltas pela sala: como pode a minha mãe continuar a gostar de um homem que cometeu um crime tão hediondo? Ela sabe o que ele me fez, à sua própria filha. Como pode continuar a amá-lo? E se foi capaz de lhe perdoar, o que é que sentirá realmente por mim? Foi tudo uma mentira?
A infância de Toni terminou quando ela tinha apenas seis anos e o seu pai lhe roubou a inocência. Já adolescente e após anos de abusos sexuais, ela encontrou por fim a coragem para o enfrentar, conseguindo que fosse condenado à prisão. Toni acreditou então que podia ter uma vida normal. A sua relação com a mãe floresceu, bloqueando por completo as más recordações. Mas, dezoito meses mais tarde, Toni chega a casa e encontra o pai sentado na sala de estar. Foi nesse momento que percebeu que o pesadelo não terminara e que a mãe esperara ansiosamente pelo regresso do marido.
Sozinha e traumatizada, Toni saiu de casa e mergulhou numa profunda depressão, tendo acabado por ser internada num hospital psiquiátrico. E, quando já ninguém acreditava na sua recuperação, ela começou a melhorar. A sua enorme força de vontade permitiu-lhe começar de novo e, através do seu testemunho, alertar e ajudar todos os que, como ela, são vítimas inocentes das pessoas em quem mais confiam.
Após vinte anos a viver em Londres, Toni Maguire divide actualmente o seu tempo entre o Norfolk, na Grã-Bretanha, e a Cidade do Cabo, na África do Sul. Para além de Quando o Papá Voltar, a ASA publicou, da mesma autora, Não Digas Nada à Mamã, a primeira parte de uma história verídica que inspirou centenas de milhares de leitores em todo o mundo.
Pode ler a entrevista completa de Toni Maguire, autora de Não Digas Nada à Mamã e Quando o Papá Voltar, ao Sol , aqui.
A vida de Donya al-Nahi, uma inglesa loira e de olhos verdes que se converteu ao islamismo, mudou no dia em que conheceu uma mulher britânica, casada com um muçulmano, cuja filha de seis anos tinha sido raptada e levada para a Líbia pelo próprio pai. Comovida pelo desespero da jovem mãe, Donya respondeu corajosamente: “Vamos lá buscá-la.” Pouco depois, arriscou a vida para resgatar a criança enquanto ela ia para a escola, em Trípoli. A intensidade da experiência foi tal que Donya decidiu ajudar outras mulheres igualmente sós e impotentes perante a maior das crueldades. “Ninguém tem o direito de separar uma criança da mãe”, afirma. Dezenas de crianças foram salvas graças à audácia e ao altruísmo de Donya. Este é um testemunho tremendamente honesto e emocionante de uma mulher heróica que teve de suportar os maiores riscos e até a prisão em alguns dos locais mais perigosos do mundo.
Para muitas famílias, Donya al-Nahi é a Heroína do Deserto.
Donya al-Nahi nasceu na Escócia e converteu-se ao islamismo quando tinha dezassete anos. Dirigiu missões de resgate em países como a Jordânia, a Líbia, o Irão, o Iraque e o Dubai. A sua coragem tornou-a numa figura pública no Reino Unido, onde ficou conhecida como Jane Bond, e inspirou o Channel 4 britânico, que a seguiu até ao Irão e à Bósnia e produziu um documentário intitulado Snatched. Tem quatro filhos e vive actualmente em Londres.
a menina que se chamava número 27
a vida secreta das princesas árabes
clara – a menina que sobreviveu ao holoc
comprada – a minha vida num harém
o diário da minha melhor amiga