“Um livro imprescindível capaz de consciencializar até os mais cépticos.
Leiam, pois não vão ficar indiferentes!”
“Queimada Viva não pode deixar de ser lido. Embora seja um livro de nada fácil leitura, devido aos terrores pelos quais as mulheres desta aldeia passam, torna-se uma fonte de informação sobre formas de vida que o mundo ocidental não crê – ou não quer crer – que ainda existam.”
“Aconselho este livro a um amigo porque cada vez mais devemos tomar consciência das dificuldades e abusos que sucedem noutras partes do Mundo e fazer algo, nem que seja sensibilizar um amigo, para melhorar ou ajudar a melhorar a vida destas pessoas.”
“Um relato impressionante e doloroso.”
“Um livro que li em dois dias, que me tirou quatro noites de sono e que continua bem presente na minha memória. Eu diria, para sempre! A história verídica de uma jovem, que viveu todos os pesadelos que possamos imaginar, que sofreu no corpo e na alma o que não podemos saber! Apenas chorar com ela, sentir com ela e louvar a sua coragem e capacidade de sofrimento.”
“Já tinha ouvido falar dos ‘crimes de honra’, mas saber o que eram, de que forma se desenrolavam, as razões irracionais que levam seres humanos a matarem-se uns aos outros por ‘honra’. Enfim, o sentimento de revolta era gigantesco ao terminar de ler aquele livro.”
“As cicatrizes físicas e psicológicas que carrega consigo lembram-lhe tudo o que passou, mas a vontade de viver é mais forte que a barreira social que lhe foi imposta, e por isso, hoje em dia vive como qualquer ser humano deve viver: LIVRE”
A máscara é só para as fotografias. Porque ainda tem medo que a matem. No fim dos anos 70 era uma rapariga numa “minúscula aldeia” da Cisjordânia, à espera de casar. O rapaz era “belo, belo”. Começaram a encontrar-se nas ervas. Ela ficou grávida. A família reuniu-se para decidir o que fazer. O cunhado executou a sentença. Regou-a com gasolina e deitou-lhe fogo. Ela não morreu. Foi deixada num hospital, sem tratamento. A mãe tentou envenená-la. Deu à luz a meio da noite, sem ajuda. Uma organização suíça conseguiu levá-la para o estrangeiro. Hoje vive “algures na Europa”. Conta a sua história num livro, Queimada Viva. Há pelo menos cinco mil mulheres por ano vítimas de “crimes de honra”.
Podem continuar a ler a entrevista de Alexandra Lucas Coelho a Souad, autora de Queimada Viva, publicada na revista Pública, do Público, no dia 2 de Maio de 2004, aqui.
Souad tinha dezassete anos e estava apaixonada. Na sua aldeia da Cisjordânia, como em tantas outras, o amor antes do casamento era sinónimo de morte. Tendo ficado grávida, um cunhado é encarregado de executar a sentença: regá-la com gasolina e chegar-lhe fogo. Terrivelmente queimada, Souad sobrevive por milagre. No hospital, para onde a levam e onde se recusam a tratá-la, a própria mãe tenta assassiná-la.
Hoje, muitos anos depois, Souad decide falar em nome das mulheres que, por motivos idênticos aos seus, ainda arriscam a vida. Para o fazer, para contar ao mundo a barbaridade desta prática, ela corre diariamente sérios perigos, uma vez que o “atentado” à honra da sua família é um “crime” que ainda não prescreveu.
Um testemunho comovente e aterrador, mas também um apelo contra o silêncio que cobre o sofrimento e a morte de milhares de mulheres.
"Um grito de revolta."
A Capital
"Uma história terrível e verdadeira."
Vogue
"Um livro espectacular e comovente."
Mulher Moderna
"Um testemunho impressionante sobre uma realidade que subsiste."
Correio da Manhã
"Um livro que é uma chamada para a acção."
Booklist
"A história chocante de um verdadeiro milagre."
The Washington Post
"O relato de um milagre."
France Soir
"Um livro pungente, uma viagem aos limites do terror."
France Dimanche
"A história perturbante de uma mulher vítima da sua própria família."
Elle
"Há relatos que nos deixam desarmados e incrédulos face às atrocidades de que o Homem é capaz: Queimada Viva é um desses casos."
Marianne
a menina que se chamava número 27
a vida secreta das princesas árabes
clara – a menina que sobreviveu ao holoc
comprada – a minha vida num harém
o diário da minha melhor amiga