O Maurice olhou para mim e perguntou:
– Se me fizer o almoço, pode pô-lo num saco de papel castanho?
Não compreendi verdadeiramente a pergunta.
– Okay, tudo bem. Mas porquê?
– Porque quando vejo os miúdos ir para a escola com o almoço num saco de papel castanho, sei que alguém cuida deles. Miss Laura, posso ter o meu almoço num saco de papel castanho, por favor?
Desviei a cara quando o Maurice disse isto, para ele não ver as lágrimas que me assomaram aos olhos. Um simples saco de papel castanho, pensei.
Para mim, não significava nada. Para ele, significava tudo.
Podem ler o primeiro capítulo de O Fio do Destino, de Laura Schroff, e Alex Tresniowski, aqui.
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