Em que país se passa a história de Filha do Pecado?
Resposta: Sudão.
Vencedores:
01 – Jorge Manuel Sá Martins
25 – Maria Helena Aguiar Viegas
50 – Ana Rita Fernandes Domingos
75 – Margarida Coelho
100 – Lídia Cristina Andrade Dias
Parabéns aos vencedores e obrigada a todos os participantes!
Em que país se passa a história de Filha do Pecado?
Envie a sua resposta para asa-documentos@sapo.pt – e se estiver correcta e for a 1.ª, a 25.ª, a 50.ª 75.ª ou a 100.ª a chegar, ganha automaticamente um dos cinco exemplares de Filha do Pecado, de Wendy Wallace e Leila Aziz, que a ASA tem para oferecer. A data limite é sexta-feira, dia 10 de Junho.
“Esta é a minha vida e não vou desistir de a viver.”
As raparigas na escola são diferentes de nós. Têm uma pele reluzente, braços rechonchudos e cheiram a sabonete Lux. Eu moro no Instituto para os Protegidos, onde sou acordada por uma campainha e tenho de lutar por um pedaço de comida. Mas esta é a minha vida e não vou desistir de a viver.
Nascida na cidade de Cartum, no meio do deserto, Leila compreende desde cedo que não faz parte da sociedade sudanesa. Na escola, ela e a sua melhor amiga, Amal, são apelidadas de “filhas do pecado”. O mais próximo que tem de um lar é um orfanato severo, onde partilha a sua solidão com outras crianças abandonadas. A sua irmã mais velha, Zulima, está casada com um homem muito mais velho, o que é por todos considerado uma sorte, uma vez que uma rapariga abandonada raramente consegue quebrar o ciclo de miséria. Quando fazem dez anos, Leila e Amal não têm direito a celebrar, são, sim, submetidas à mutilação genital.
Apesar de ser vítima de preconceito e considerada maldita pela sociedade, Leila é corajosa e consegue completar os estudos. Acaba por se casar, ter quatro filhos e divorciar-se, mas mesmo já adulta continua a viver o estigma do abandono. Na sua luta diária, continua a procurar a resposta para a pergunta: “Quem sou eu?”
Esta obra maravilhosamente escrita dá vida às cores e à sensualidade do deserto do Norte de África e conta como a verdadeira amizade pode nascer em condições tão adversas.
“O leitor vai torcer desesperadamente para que Leila consiga ultrapassar os obstáculos que a vida lhe reserva, e ela não o irá desapontar.”
She Magazine
“Ao contar a história de Leila, Wendy Wallace foca também temas mais abrangentes: a exclusão numa sociedade profundamente tradicional; a luta entre forças políticas progressistas e reaccionárias; e a crueldade, particularmente entre as mulheres, num mundo misógino…. A história desta mulher nascida na miséria e que teve a coragem de mudar o seu destino oferece um olhar refrescante sobre um país muitas vezes noticiado, mas nunca verdadeiramente explorado.”
Time Out London
Leila Aziz nasceu em 1969, em Cartum, no Sudão, onde ainda reside e dirige uma ONG que luta para acabar com os preconceitos contra os proscritos da sociedade.
Wendy Wallace é uma premiada jornalista e escritora. Passou vários anos no Sudão, trabalhando principalmente para a ONU. Em 2001 foi distinguida como a Jornalista de Educação do Ano, tendo já escrito para o The Times, The Telegraph, The Guardian e para várias publicações do Médio Oriente. Vive actualmente em Londres.
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